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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Brazilian Embroidery - notícias

Em minhas pesquisas para descobrir maiores informações sobre o Bordado Brasileiro, acabei entrando em contato com a representante de um grupo dos Estados Unidos que divulga o Brazilian Embroidery, Ruby Scruggs President da BDEIG.
Ela se mostrou interessada em trocar informações comigo sobre o assunto e se declarou encantada com os bordados da senhora Helena Carmem que postei no blog.
A presidente do BDEIG, me informou que já ouviu falar das linhas Varicor, mas que nunca as utilizou. Ela acrescentou que todos os trabalhos do grupo são feitos com as linhas Edmar.
Segundo ela me adiantou, essa linha foi descoberta no Brasil, por um casal de europeus que moravam aqui. Eles encontraram uma maneira de tornar o fio mais fácil de usar. Pelo que eu entendi, o fio utilizado por elas é feito em rayon e tem uma torção em "Z" o que o torna mais fácil de manusear.
A Companhia Edmar mudou do Brasil para a Califórnia, onde continuaram a produção dessa linha. Há alguns anos se mudaram para o estado de Idaho, mas ainda continuam a fabricar o produto.
Ainda estou interessada em maiores informações sobre o tema. Assim que conseguir mais novidades estarei publicando aqui.
Por enquanto é só.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Produção Natalina




Faltando menos de uma semana para o Natal, finalmente posso dizer que terminei os projetos natalinos que me propus fazer. Um jogo americano de seis peças, um painel com Papai Noel e um trilho de mesa. Nesse meio tempo fiz ainda um trilho de mesa para presentear um jovem casal de noivos.



O jopo americano foi um projeto que eu mesma inventei. Encontrei um tecido com umas gravuras de Papai Noel e combinei com outros tecidos de Natal que já tinha em casa. Acho que o detalhe mais interessante desse trabalho foi o quilt que fiz na parte mais clara. Gostei muito do efeito que consegui.

Fiz ainda uma aplicação caseada à mão.

Ficou ótimo na minha mesa

Como tinha sobrado um pedaço do tecido com mais uma estapa do papai noel aproveitei e fiz um painel. O mais difícil foi fazer as bordas com os quadradinhos de 2 centímetros cada. Veja como ficou na parede.


O trilho de mesa não é novidade no blog. Eu já tinha publicado aqui um passo-a-passo dele.

Espero em breve poder colocar aqui outros PAP.

O segundo trilho que fiz não teve tema natalino. Era um presente de casamento, então resolvi fazer algo alegre, já que os noivos eram bem jovens. O diferencial desse trabalho foi a borda em arco. Foi a primeira vez que fiz esse tipo de acabamento. Achei que fosse bem mais complicado de fazer, mas não foi. O quilting da peça foi todo com formas de coração. No centro e nas bordas.



 Fiz outros projetps que não deu pra mostrar aqui.  Mas esses foram os que mais gostei. Bem que desejaria de ter feito outras coisinhas mais interessantes, mas não deu... Fica para o próximo ano.
Feliz Natal!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Projetos interessantes e free!

A primeira página é da Classic Cottons. São 53 projetos desafiadores. Cada um mais bonito que o outro.

A Fairfied oferece 13 projetos de patchwork. Essa é uma empresa especializada na criação de mantas utilizando fibras naturais como algodão, milho e bambu.

Para quem ainda não fez nada para o Natal, aqui tem dois projetos de Natal. Um porta-correspondência e um painel.

No site da Mardars Printables tem riscos encantadores no estilo country. São muitos e estão divididos por temas.

A Fabric Freedom tem uma página com 67 projetos. Todos maravilhosos. Dá vontade de fazes tudo que tem lá. Vale a pena dar uma explorada no site. Tem tecidos lindos!

Por fim a fabricante de máquinas de costura Husqvarna tem uma página com vários projetos de costura, incluindo alguns de patchwork. Essa página é lagal porque tem muitos projetos pequenos como acessórios para decoração, bolsas, capas para celulares, aventais e etc... O link leva para uma colcha de log cabin, mas esse é outro site que vale a pena ser explorado com calma.

Por enquanto é só.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A melhor máquina de costura para patchwork

Graças a globalização econômica, temos uma grande oferta de marcas e modelos de máquinas de costura. No meio de tanta variedade é muito fácil a gente se perder na hora de comprar o primeiro modelo ou mesmo de escolher uma nova.


Antes as opções eram bem pequenas. Basicamente só duas marcas disputavam o mercado e eram poucos os modelos que ofereciam recursos mais avançados. Enfiador de linha, caseador, pontos decorativos, cortador automático de linha... só algumas marcas disponibilizavam esses acessórios e essas vantagens custavam muito caro.




Agora com a invasão dos modelos importados, as amantes do patchwork no Brasil estão sem saber qual a melhor opção, pois são muitas as marcas e os modelos. Vão de eletrônicas a computadorizadas com uma vasta gama de recursos e funções.


Algumas das facilidades oferecidas pelas importadas: sistema automático de pressão do pé calçador, conexão com computador, escolha de funções por toque na tela de LDC, quilt livre sem pedal, passador automático de linha, função de parada da agulha dentro ou fora do tecido e tem até uma máquina que vem equipada com um sistema que controla automaticamente o comprimento do ponto nos trabalhos de quilt livre.


Não bastasse toda essa variedade de possibilidades das máquinas de costura importadas, o mercado nacional também tem novidades para oferecer. A cada dia surge novos lançamentos com recursos similares ou idênticos aos disponibilizados pelas importadas. Tem até uma máquina especial para quilt com motor eletrônico industrial silencioso.


Desse modo é fácil se sentir perdida na hora de comprar a tão sonhada máquina que vai nos possibilitar fazer os belos trabalhos que estão expostos nas vitrines das lojas, em livros ou revistas especializadas em patchwork. Qual a máquina que vai oferecer o melhor custo benefício?


Na minha opinião a resposta para essa pergunta vai depender da sua capacidade financeira e da sua capacidade de interagir com o novo equipamento. Baseada nas minhas experiências, eu acredito que para uma máquina ser perfeita não depende dos recursos que ela oferece, mas da capacidade que temos ou não de saber explorar os recursos que a máquina de costura oferece.


É preciso haver uma cumplicidade com o equipamento e isso independe dos recursos mirabolantes que as indústrias possam criar e acrescentar às máquinas. É necessário ver a máquina como uma companheira, uma amiga que nos ajuda a concretizar as idéias que estão em nossa cabeça. No momento que conseguimos entender o funcionamento da nossa “amiga”, ela nos recompensa fazendo exatamente o que queríamos.


Eu costumo citar um evento que aconteceu comigo, logo que ganhei minha máquina. Apesar de ser um modelo especial para quilt, eu não estava conseguindo me entender com ela. Por várias vezes a levei ao representante reclamando de “defeito de fabricação”. Lá pela terceira vez, o responsável pela representação me mostrou educadamente que o problema não era o equipamento e sim a usuária!


Não preciso entrar em detalhes da vergonha que senti...


Voltei pra casa com a determinação de tentar entendê-la e hoje eu a vejo como uma companheira de trabalho que está sempre disposta a me ajudar quando solicitada da maneira correta. E acho que o entrosamento entre as máquinas e suas proprietárias, independente de marca e modelo, é o que define qual é a melhor escolha.


Por enquanto é só.


Você pode ler mais aqui.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Avaliação da minha peça no Festival de Gramado 2009

Esse ano foi a primeira vez que participei de uma mostra competitiva de Patchwork. Como marinheira de primeira viagem, tudo pra mim foi novidade.
Uma das coisas mais inesperadas foi o recebimento de um relatório com uma avaliação da minha peça. Não é um relatório muito explicadinho, mas mesmo assim acho que é interessante divulgar essa avaliação aqui.





O meu painel concorreu na categoria estreante. Para cada um dos quesitos avaliados podem ser dadas quatro notas: E (excelente), MB (muito bom), B (bom) e PM (precisa melhorar).
São feitos dois julgamentos distintos. O primeiro é o técnico e o segundo é a aparencia geral e design.
Devido a técnica utilizada por mim não foram avaliados os encaixes, aplicações, bordas internas e externas nem o quiltado a mão. No quilt à máquina levei um B. De acordo com a ficha de inscrição os juízes querem ver pontos homogêneos e consistentes, curvas suaves e pontas finas, começos e fins não evidentes, tensão da linha equilibrada, sem franzidos e pregas na frente e atrás, além de ausência de marcações de desenhos.
No quesito quantidade do quiltado ganhei outro B. Para dar essa nota as avaliadoras julgam se o quil foi suficiente e apropriado para o tampo e tipo de manta e a consistência mantida por todo o tampo.


O acabamento foi onde obtive a minha pior nota. Um PM. Foi avaliado se a peça foi bem executada, se a margem externa estava reta, sem ondulações, nem curvas, acabamento plenamente preenchido, largura consistente, pontos firmes e bem feitos, cantos esquadrados e uniformes.
Recebi um MB no quesito técnicas especiais. É nesse ponto que são avaliados os bordados, as pinturas, embelezamentos, uso de miçangas, transfer de fotos, trapunto e outras técnicas elaboradas com capricho, eficiência e uso apropriado, realçando os elementos do desenho.




No julgamento da aprência geral e design foi onde obtive as melhores notas: 3 MB e 1B.
O impacto visual, algo que chame a atenção da peça foi considerado MB.
O design também foi MB. Foram avaliados avaliados desenho, cor, forma, textura e ou valores usados de forma eficiente e que tenha interesse, equilíbrio e que seja bem proporcionado. No disign também é avaliado o quilt artístico. Desing original que expresse uma visão pessoal e/ou impacto emocional, elementos de design usados eficientemente para criar uma composição harmoniosa, com unidade, equilíbrio e variedade, uso de materiais não tradicionais e ou técnicas que realcem o design.
No desenho do quiltado recebi um B. Nesse quesito procura-se um quilt que realce o desenho do tampo e preencha bem os espaços, seja consistente em relação aos elementos do design do tampo.
Na aparencia geral recebi um MB. Nesse quesito é avaliado se o projeto está limpo e bem cuidado, que não pareça usado, sem marcações visíveis, sem pelos de animais, cheiros e manchas. Aqui não se aceitam distorções óbvias ou costuras malfeitas aparentes. É preciso que o painel seja plano e quando for pendurado fique bem reto.


Como comentários recebi apenas um lacônico "atenção na execução do quiltado".
Ponto forte do quilt: Forte impacto visual.


Pelas assinaturas presentes na minha folha de avaliação pude constatar que três juízas avaliaram meu projeto. Os itens que forem circundados são os que precisam de maior atenção. Mas na minha ficha não apareceu nenhum item circundado.


Participar do Festival foi gratificante, como já falei em outra postagem. Essa avaliação foi interessante pra mim pois pude entender como o meu projeto foi recebido pelos juízes, mesmo que não tenha sido uma avaliação detalhada.
Quem desejar participar de uma mostra competitiva de Patchwork e Quilt agora já sabe um pouco do que os juízes avaliam nas peças.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Brazilian Embroidery - A Fada

O meu objetivo ao publicar as imagens dos bordados da Senhora Helena Carmem da Silva foi o de resgatar parte da nossa cultura que estava esquecida. Mas a quantidade de pessoas que se manifestaram elogiando a qualidade do trabalho me surpreendeu.
É impressionante. Quase todas as pessoas que tem a oportunidade de olhar as fotos dos bordados despertam uma lembrança agradável da época em que o bordado com as linhas Varicor eram moda aqui no Brasil, por volta dos anos 60 e 70.
Muitas me agradeceram pela iniciativa. Mas a pessoa que tornou isso possível foi a Senhora Helena. Foi graças a sua dedicação e ao reconhecimento do seu talento por parte da sua família que estamos tendo a oportunidade de ver o quanto esse tipo de bordado é gracioso.
Por isso resolvi colocar aqui uma imagem da Senhora Helena. Para que todos possam ver o rosto dessa verdadeira artística que, apesar de não estar mais entre nós, continua nos encantando com as suas artes.
Helena Carmem da Silva

Não sei muitas coisas a respeito da Senhora Helena. O que todos que a conheceram me falam é que ela era muito talentosa e fazia trabalhos incríveis com linha e agulha.

Aqui vai uma mostra desse talento espetacular:

É um bordado com fita.

Muito bonito.

Isso me encanta.

Aqui um trecho de um texto escrito por ela.

Como já comentei na primeira postagem sobre Brazilian Embroidery, era do meu conhecimento que o Bordado Brasileiro tivesse uma boa aceitação entre as Americanas. Mas essa arte atravessou muitas outras fronteiras. Essa semana recebi um comentário da proprietária de um blog na Índia me agradecendo por divulgar as imagens:


Hello,
Thanks for sharing these files.Could you kindly translate the lines on the pages? Iam from India and I know a bit of BE. I also visited the pictures of BE you posted, they are absolutely wonderful.Thanks a lot for letting us see them :)

Aproveitei e dei uma passadinha no blog dela e para minha satisfação pude constatar que ela é realmente apaixonada pelo Brazilian Embroidery, que ela abrevia como BE. Entre as postagens sobre bordado, ela criou 28 apenas para divulgar o Bordado Brasileiro. Aqui está o endereço do blog da Deepa.

Por enquanto é só isso. Mas assim que tiver novidades estarei postando e compartilhando o que souber com vocês.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Mais sites com projetos grátis

O primeiro que selecionei é em foundation. É o rosto de um cachorro. Acho que ficaria muito bem uma almofada para quarto de meninos.
O segundo site é de uma companhia que produz tecidos a Timeless Treasures.
Esse site tem as explicações para a execução de um quilt que foi feito no século XIX. Toda em losângulos. Muito linda.
A Quilt Magazine tem uma grande variedade de projetos grátis. Mas a página que eu mais gosto é a de projetos pequenos.
A Red Rooster tecidos disponibiliza 73 projetos. Todos encantadores.
Aqui tem vários projetos pra baixar grátis.
Para quem gosta de pesquisar na internet, esse site oferece várias possibilidades.
Por enquanto é só.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Trilho de mesa natalino




Queria fazer um projeto de natal para decorar a minha casa no final de ano, então resolvi aproveitar e fazer um passo-a-passo para publicar aqui. É o meu primeiro PAP e por isso não está grandes coisas. Mas acho que vai servir, pelo menos, para quem está começando ter uma idéia (nem que seja vaga) do processo de execução.


A primeira etapa foi escolher o modelo. Queria um que tivesse as pontas em diagonal, mas que a sua execução fosse simples e que o visual final fosse agradável. Acabei me decidindo por um projeto que precisava de apenas de cinco estampas de tecido diferentes.




 
Aqui estão os tecidos que utilizei já cortados.





Nessa foto um esboço do projeto. Só pra ter uma idéia de como seria o resultado final.




Nesse canto do papel eu anotei a quantidade de quadrados que teria que cortar em cada tecido. Basta clicar na foto para obter as medidas.




Antes de começar a costurar, decidi que a melhor maneira de juntar todos os tecidos seria separando em blocos de três peças: dois quadrados e um retângulo.



Uma olhadinha mais de perto.




Aqui os bloquinhos já estão unidos.



Nessa foto eu mostro como uni os bloquinhos com os triângulos, formando uma tira.




 Detalhe das emendas.




 Detalhe do quilting.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Riscos Brazilian Embroidery

Entrei em contato com a professora de patchwork Joyce Loss para compartilhar com ela as minhas descobertas sobre o Brazilain Embroidery, já que foi através dela que tomei conhecimento desse assunto. Após visitar o meu blog ela me enviou gentilmente cópias de cinco páginas do Álbum Nº 1 de Riscos da senhora Elisa Hirsch Maia, responsável pela criação desse estilo de bordado. O álbum foi editado em 1965 pela Editora Campos. É um presente inestimável, pois nos permite ver como eram os riscos da época e nos ajuda a resgatar essa parte da nossa história.


Aqui quem desejar pode baixar os riscos para quem sabe tentar fazer esses lindos bordados um dia. São cinco arquivos: quatro riscos e a listagem dos tipos de linhas empregadas nos bordados. 

Abaixo coloco as imagens dos risos que recebi.










De acordo com as pesquisas da professora Joyce, as americanas atualmente usam para o Brazilian Embroidery linhas de seda japonesa. Ela me explicou também que a criadora desse estilo de bordado, a senhora Elisa Maia tingia linhas de seda branca. "A principal característica das linhas Varicor é que as meadas eram tingidas em nuances de duas a três cores. Estas nuances é que davam beleza ao bordado", ressaltou.

Nessa foto é possível perceber a mudança de cor da linha.


Foram essas as minhas recentes descobertas. Caso descubra outras informações que nos ajude a resgatar o valor histórico das linhas Varicor, estarei repassando pra vocês. Aqui e aqui quem ainda não leu sobre o Brasilian Embroidery, poderá tomar conhecimento do assunto.
Mais uma vez gostaria de deixar aqui, o meu agradecimento à professora Joyce Loss pela excelente contribuição.

sábado, 17 de outubro de 2009

Festival de Gramado 2009

Esse ano o Festival de Patchwork e Quilt de Gramado foi especial pra mim. Pela primeira vez participei da Mostra Competitiva.
Foi uma experiência muito gratificante. Recomendo a todos que fazem patch a pelo menos uma vez inscreverem seus projetos no Festival.



Aqui vai uma foto do meu projeto exposto no Festival:







Essa é uma foto da minha filha que digitalizei num programa para ponto cruz disponível na internet. Só depois de procurar por um bom tempo achei um programa nacional que me oferecesse os recursos que eu desejava. O Passo seguinte foi imprimir o gráfico em tamanho natural e colar as folhas na ordem certa.

Essa é a foto do gráfico que usei para fazer a escolha dos tecidos.




Lamentavelmente não tenho fotos de todas as etapas de execução do trabalho. A minha filha, a mesma da foto, pegou a minha máquina e acidentalmente deletou diversas fotos das etapas do trabalho.


Dando continuidade ao projeto passei o gráfico para um tecido que serviu como base e depois comecei a trabalhar na escolha dos tecidos. Precisei de 51 tipos de tecidos diferentes para conseguir o resultado final. Foi um trabalho um pouco demorado, mas o resultado final compensou o esforço.

Nessa foto os quadradinhos foram colocados no lugar, sem retirar o papel do termocolante, apenas para eu ter certeza de que tudo sairia como o imaginado.



Quando achei que tudo estava como imaginado comecei a colar os mais de 2 mil quadradinhos. Um a um no tecido de base.

Nessa foto, uma mostra dos quadradinhos arrumados prontos para serem colados.


 

O tecido de base foi preso no chão com fita adesiva. Nessa foto o reparem no monte de pepel do termocolonte que foram se espalhando ao redor do trabalho, enquanto a imagem ia tomando forma.



A etapa seguinte foi juntar as três partes: o topo, a manta (usei uma de algodão) e o forro. Depois foi a vez de partir para o quilting. Optei por quiltar pequenas flores. Foi uma fase bem demorada, pois a cada mudança de tecido, tinha que mudar a cor da linha.





Mais um detalhe:




Não sei exatamente o tipo de impressão que o meu trabalho causou nas pessoas, mas o meu objetivo foi fazer um trabalho que causasse uma impressão ao ser visto de perto e outra ao ser visto de longe. Muitas pessoas que o viam de perto não conseguiam perceber a imagem, mas percebiam o quilting. Já quem via de longe logo via a imagem, mas não percebia o detalhe do quilting.
Essa técnica é o Mosaic quilt. Para executá-la tive que fazer várias adaptações devido a dificuldade de adquirir o material importado.


Essa aqui é a minha amiga Regina mostrando o detalhe da etiqueta:

Obrigada Regina!

Acho que era isso que pretendia comentar sobre a minha peça.
Abraços e até a próxima.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Sites com projetos de Natal Free!

O Natal é a época do ano que eu considero mais propícia para dar presentes de patchwork. Mas o difícil é achar projetos criativos e possam ser executados em pouco tempo. Por isso fiz uma pesquisa na internet a procura de projetos free. A minha primeira descoberta foi essa. Um site com 14 projetos de aplicação, que podem ainda ser utilizados da maneira que você achar desejar. E o melhor a criadora dos projetos autoriza até a venda de produtos com esses padrões, desde que não sejam produzidos em massa e que se divulgue o nome da criadora dos padrões: Sindy Rodenmayer.

Quaisquer projetos de patch feitos a partir de blocos podem ser transformados em projeto natalino. Para isso basta trocar as cores dos tecidos. Só lembrando as cores do Natal são o vermelho, o verde, o dourado e o branco. Um bloco que fica muito bonito e fácil de fazer em padrão natalino é o log cabin. O nine-patch também tem uma beleza especial feito com as cores do natal! Aqui está um exemplo de bloco que pode ser adaptado para o Natal. Neste outro um exemplo com nine-patch.

Esse projeto da Debbie Mumm eu já fiz. É muito gostoso de fazer.

Encontrei também um lindo painel de Natal, com anjos, presentes e árvores de natal. Outro painel encantador!

Bloco com a face do Papai Noel.

Para quem gosta de bordados, a Pattern Bee tem vários riscos.

 Achei ainda, uma página que ensina a fazer embalegens pra presente no estilo de patch. Lindas e ecologicamente corretas!

Por enquanto é só.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Brazilian Embroidery II

Como ainda tenho mais fotos do álbum da Senhora Helena Carmem da Silva e mais informações sobre "Bordado Brasileiro", resolvi fazer um segundo post com esse material.


A publicação do trabalho do Senhora Helena despertou muitas lembranças de nossas mães, tias e avós, que um dia tivemos o prazer de vê-las realizando algo parecido.

Como já disse no post anterior o "Bordado Brasileiro", ou bordado dimensional é muito usado nos trabalho de crazy quilting. Nessa página é possível acessar um dicionário com o nome de diversos pontos de bordado que são utilizados no crazy quilting. Apesar de estar em inglês, tem fotos ilustrativas de cada ponto!


Algumas pessoas se mostraram interessadas em resgatar esse trabalho, mas muitas são as perguntas feitas por quem nunca tomou contato com esse tipo de bordado. A principal pergunta é que linha usar. Pelo que eu pude apurar, em pesquisas na internet, não se produz mais a linha varicor no Brasil. O único lugar que encontrei que fabrica linha específica para o bordado brasileiro é aqui, na Edmar. Essa linha tem a vantagem de ser super resistente, por conta de sua torção em Z e do material de que é feita o rayon.



A agulha para usar nesses trabalhos deve ter o olho no mesmo diâmetro do eixo da agulha. Esse detalhe é importante ser observado, pois facilita a realização dos pontos mais complexos. A utilização de bastidor ajuda em muito na execução dos pontos.


Os tecidos para onde bordar são os mais variados, algodão, seda... Os bordados podem ser feitos para embelezar o que sua imaginação desejar: toalhas de banho, toalhas de mesa, lençois, almofadas, roupas de crianças e adultos, almofadas acessórios pessoais...

Nessa página encontrei um risco de coração para ser feito utilizandos os pontos tridimensionais do "Bordado Brasileiro". Nessa outra, tem quatro motivos para serem baixados em PDF e outros três na própria prágina, todos com explicação de como realizar os pontos.

Este site autraliano disponibiliza para a venda todo o material necessário para quem desejar se iniciar na arte do "bordado brasileiro". Este outro, nos Estados Unidos, também promete fornecer tudo para quem desejar fazer trabalhos com o "bordado brasileiro".


O bordado brasileiro utiliza todos os tipos de pontos que existem e são utilizados principalmente em motivos florais.
Foi isso que pude apurar sobre o assunto. Espero que muitas pessoas se interessem em resgatar essa nossa tradição e que eu ainda possa divulgar outros trabalhos das prendadas bordadeiras brasileiras.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Brazilian Embroidery

Já tinha ouvido falar que nos Estados Unidos existe um tipo de bordado tridimensional chamado "Brazilian Embroidery", mas ainda não tinha tido a oportunidade de ver esse trabalho de perto.
Por um acaso do destino, acabou parando em minhas mãos um lindo álbum contendo várias amostras desse tipo de bordado. Como é um trabalho muito bonito, resolvi mostrá-lo.



Esses bordados foram feitos  pela senhora Helena Carmem da Silva, já falecida, mas o seu marido Almeirindo Batista Silva, soube reconhecer o seu valor e os guardou com muito cuidado!

Essa é a capa do álbum:

Os bordados são feitos com a linha "Varicor". Atualmente essa linha não é mais fabricada.

 
Nos Estados Unidos existem grupos na Internet que se reúnem para trocar idéias e divulgar o "Brazilian Embroidery". Esse é um deles.


Esse tipo de bordado é conhecido por "Bordado Brasileiro" porque chegou aos Estados Unidos através do Brasil. Na realidade essa técnica já era utilizada há séculos na Europa, mas foi amplamente difundida pelas bordadeiras brasileiras.


A responsável por tornar o Brasil como referência desse bordado foi a senhora Elisa Hirsch Maia, por volta de 1960. Ela desenvolveu uma linha especial em rayon com cores matizadas (sombreadas) e sólidas.


A primeira vez que ouvi falar no termo "Brazilian Embroidery", foi através da professora de patchwprk Joyce Loss. Em um grupo do Yahoo, ela comentou que uma professora de patch americana, Barbara Broshous, a tinha surpreendido ao afirmar que o bordado brasileiro é muito apreciando em seu país.




Muitos desses pontos são utilizados também nos trabalhos de "Crazy Quilting".




O 12º Festival Brasileiro de Quilt e Patchwork em Gramado, traz esse ano para uma palestra a bordadeira brasileira Sávia Dumont.



O Bordado Brasileiro é também conhecido como bordado dimensional, por apresentar pontos que saltam do tecido, como por exemplo o rococó.


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